sábado, 12 de fevereiro de 2011

Educação resistente à mudança?



Quando o homem chegou à tecnologia digital, o grande desafio era a inteligência artificial. O computador não se chamava computador, era o cérebro electrónico.

Usar videojogos no ensino?

Educação e E-learning 2.0: Usar Videojogos no Ensino?: A geração que nasceu entre o final do século XX e o início do século actual, conhecida por “net generation” ou nativos digitais está de alguma forma desenquadrada com o ensino tradicional e é altamente sensível ao uso de tecnologias. Os indivíduos desta geração têm maior capacidade de executar várias tarefas em simultâneo, procuram interacções frequentes e curtas e possuem excepcionais competências de literacia visual (Van Eck, 2006). Estas características enquadram-se no perfil de um utilizador de jogos electrónicos. Estes, enquanto meio de entretenimento, assumem um papel de cada vez maior relevo na sociedade actual, sendo que a indústria dos jogos electrónicos começa a ombrear com as tradicionais indústrias desta área como o cinema, revelando um volume de negócios significativo apesar de se verificar uma tendência para alguma estagnação neste mercado...

Ensinar os Nativos Digitais

Mark Prensy em dois artigos publicados em 2001 (Prensy, 2001a e Prensky, 2001b) e, mais recentemente, no livro Teaching Digital Natives – Partnering for Real Learning, apresenta a sua visão sobre a geração de pessoas que, nascidas nas décadas de 1980 e 1990, estavam a entrar no século XXI tendo vivido sempre imersos num mundo dominado pela tecnologia. Esta geração, que Prensky designa por nativos digitais, cresceu tendo como “língua” nativa a linguagem digital das tecnologias de informação e comunicação. Por oposição, as gerações anteriores, onde encontram ainda muitos dos professores dos nativos digitais, são imigrantes digitais. Estes, podem aprender a nova “língua” digital mas esta nunca será a sua “língua” nativa. Por isso, falarão sempre a “língua” digital com sotaque. A partir desta visão metafórica do contexto em que vive a geração dos nativos digitais, Prensky defende a necessidade de uma adaptação radical dos métodos de ensino a essa realidade onde coexistem as diferentes vivências dos alunos, os nativos digitais, e as dos seus professores, os imigrantes digitais.A existência dos nativos digitais é também defendida por Downes (2006) e por Tapscott (1998) que designa essa geração por “net generation”. Os nativos digitais são também designados por geração Y.


Ver mais aqui.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nota final

Para terminar, escolhi este vídeo, que achei interessante pela forma como nos apresenta a "Pedagogia do Blogue".



Blog é...
Um diário virtual.
Uma ferramenta pedagógica que integra professores e alunos, criando um vínculo de cumplicidade, permitindo trocas de experiências.
É divertido.
É actual.
É sensacional.
É uma viagem ao mundo da informação, que torna as aulas mais estimulantes, motivadas e interessantes.
Torne-se um "blogueiro".
Interaja com o mundo inteiro.


Neste Blogue dei a conhecer algumas das minhas leituras e as minhas pesquisas.
Dia-a-dia, tentei contribuir para que fosse interessante, para que manifestasse a minha viagem ao mundo da informação, para que emergisse os meus estímulos e interesses.

A experiência foi interessante para mim, pois levou-me a reflectir mais aprofundadamente acerca das várias temáticas abordadas, pela interacção feita entre a leitura e a escrita.

Apesar de este trabalho para a UC Educação a distãncia e e-learning terminar hoje, espero que aqui possa continuar a "postar" as minhas pesquisas sobre a Educação a Distância e sobre outras relacionadas com o mestrado.

Até sempre.

"Problemáticas da avaliação online" principais ideias do texto.

A avaliação das aprendizagens em contextos de educação a distância, principalmente em ambientes online, é um acto complexo, sendo que a adopção crescente de práticas de e-learning coloca novos desafios à mesma.

O enfoque deste texto está na questão da avaliação das aprendizagens em ambiente online, relativamente a avaliação das aprendizagens dos estudantes e à avaliação dos próprios cursos.

Devido à expansão das práticas de EaD, é necessário um acompanhamento e avaliação das iniciativas em prática, a fim de as fundamentar.

A implementação de práticas de inovação em educação, particularmente em e-learning, deve ser acompanhada de um processo de monitorização e avaliação participados. A avaliação em processo é importante nos cursos online que envolvam um alto grau de interacção dos participantes, pela pertinência dos ajustes que poderão ser feitos no percurso.

É relevante ainda a necessidade de ter em conta várias dimensões na operacionalização dessa avaliação, de entre as quais se destacam: a adequação da tecnologia ao público e ao curso; o nível de interacção, a relevância dos conteúdos e das actividades, a qualidade dos materiais de apoio, os tipos e as funções da avaliação, as estruturas e estratégias de suporte aos estudantes e perfil e competências dos professores.

A problemática que surge com a avaliação é comum aos modelos de avaliação presenciais e a distância. No contexto online, a dificuldade estará na verificação da identidade dos estudantes. No entanto, através do acompanhamento dos processos de aprendizagem e da diversificação dos momentos, fontes e instrumentos de avaliação, é possível definir um perfil do estudante e verificar a identidade das produções. A implementação de práticas de avaliação contínua, de adopção de exames ou provas finais de carácter presencial ou a situação de avaliação “face a face”, através das videoconferências, é também importante para resolver esta questão.

Uma outra questão é a dos modelos pedagógicos subjacentes à organização do curso, pois têm influência na avaliação das aprendizagens. A selecção dos instrumentos e estratégias de avaliação é uma opção que não pode ser separada da abordagem pedagógica subjacente.

A autora dá a conhecer várias ferramentas disponíveis para a implementação da avaliação de práticas online: registos automáticos ao nível dos LMS, testes de escolha múltipla, quizzes, preenchimento de espaços lacunares, fóruns electrónicos, conversação síncrona – chats e VoIP portefólios digitais e mapas conceptuais.

A adopção de práticas de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa, tal como acontece com o ensino presencial, é essencial, pois permite credibilizar as tarefas de avaliação e classificação, pois há lugar para dados e análises qualitativas e qualitativas.

A leitura do texto sugerido dotou-me de uma série de ferramentas que poderei utilizar em contextos de avaliação online, podendo facilmente adaptá-las à avaliação pretendida. A verificação da identidade dos alunos era uma questão que me preocupava também. Reconheço que este texto me forneceu muitas pistas para a poder confirmar.

Gomes, M. J. (2009). Problemáticas da avaliação em educação online. Dias, P., Osório, A. J., org. – “Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação : Challenges 2009, 6, Braga, 2009”. Braga: Universidade do Minho, 2009. Consultado em 06-02-2011 em http://hdl.handle.net/1822/9420.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011